É engraçado como eu não consigo ter raiva de você.
É engraçado como ainda olho suas fotos e consigo sorrir.
É engraçado como sinto falta das brincadeiras, das risadas,
Da maneira como te cuidava e me cuidava.
Deve mesmo ser engraçado. Já me conformei.
Me conformei em sigilo, em secreto, ''por debaixo dos panos", como diz no popular.
Porque se alguém perguntar por você: "Não sei, não quero saber."
E de certa forma, é verdade.
Não sei como andas, com quem andas, se estás feliz, se estás triste.
Estás viva, isso basta.
Basta, para que eu tema te encontrar.
Basta, para que eu tema te olhar.
Basta, para que eu tema demonstrar.
Basta, para que eu tema te querer.
Basta, para que eu tema não te esquecer.
Será mesmo que tudo isso é engraçado?
Se for, está mais do que na hora de desarmar o circo,
Tirar o nariz de palhaço e desfazer essa magia.
Pode ser engraçado, mas Frejat nos dizia:
"Que rir é bom, mas rir de tudo é desespero".
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Apagar lembranças matérias é fácil! Difícil é esquecer o que esta guardado num pequeno canto escondido em nossa alma... as nossas brincadeiras de crianças, o encontro do nosso olhar puro e singelo! O seu cheiro tomava por inteiro todos os cantos do Rio de Janeiro... seu beijo quente e molhado tinha o doce sabor do nosso amor... Te amei, aliás não sei dizer mas acho que ainda sinto aquilo foi conquistado...Mas o que importa agora? Voce não esta mais presente na minha vida, se foi ao menos nos dar uma chance de despedida... enquanto eu escrivia o que agora está escrito, meu coração doía! Mas é um bom sinal pois me lembrará que você fez parte da minha vida...
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