quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Reticências...





Um sorriso, um olhar.
Uma mensagem, uma brincadeira, uma ligação.
Um bombom, um e-mail, um encontro.
E não tão difícil acontecer... Um beijo.
E desde então foi assim... 
Os encontros começaram a ter mais frequência, ainda que com pouca demora.
Era a melhor hora do dia. 
Era o momento em que podíamos rir, conversar, relaxar, acarinhar...
E fazia bem... Tão bem!
Se o carro falasse, confirmaria cada linha escrita acima.
Era, sem dúvidas, um doce novembro...
Mas aí chegaram as férias... O fim de ano... E com ele as limitações.
No lugar dos sorrisos, as dúvidas.
No lugar dos beijos, o pedido de espera.
No lugar das ligações, o ocupado.
Uma conversa, uma decisão.
Um risco, uma indefinição.
Não sei se esperei, ou se ainda espero.
Não sei se quis, ou se ainda quero.

Onde eu clico para apagar da mente todos os beijos, abraços, passeios, carinhos, sorrisos, que sem querer, desejei para nós dois?

Talvez tenha sido pelo fato da nossa história não chegar à lugar algum, que a interrogação insiste em permanecer em meus pensamentos.
Mas uma coisa é certa: Pior do que o ponto de interrogação, é a reticências de algo que não teve fim...

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Pense o que quiser! 

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Um comentário:

  1. Mil desculpas eu devo a você mas mesmo assim já me acostumei(ou não) com a ideia de te perder,
    mas quando seu coração se acalmar, eu sei que irá entender. Um dia te disse te amo e você sabe que foi pra valer, nunca aconteceu e hoje não pode acontecer, desculpa, desculpa, desculpa, por toda dor que lhe causei, hoje é tudo o que posso dizer.

    Agora só faltam 996.


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